Como era de se esperar com um nova geração de smartphones, o iPhone X, iPhone 8 e iPhone 8 Plus chegam ao mercado com um novo processador embarcado, o A11 Bionic – o mais poderoso já colocado em um smartphone, segundo a própria Apple.

O chipset A11 Bionic não apenas deixou a concorrência para trás, mas ainda conseguiu ficar muito à frente, superando os top de linha da Samsung e da Qualcomm no teste multinúcleo do GeekBench, além disso desbancou até mesmo o processador Intel Core i5 presente no MacBook Pro deste ano nos testes single-core.
Em uma série de testes, o A11 Bionic conseguiu atingir um score médio single-core de 4169 e multi-core de 9837. Quando comparamos o resultado com os de um MacBook Pro de 2017 carregando um Core i5 de 3,1 GHz, o chip móvel fica à frente em alguns destes testes.
De acordo com a Apple, o chip dos novos iPhones chega a ser até 70% mais rápido se comparado com o A10 utilizado no iPhone 7 e seu novo chipset inclui 4,3 bilhões de transistores, além de dois núcleos de alta performance – para rodar jogos e renderizar vídeos.
Engine Neural
“A inclusão do engine neural é uma aposta que fizemos pensando três anos para frente”, afirmou Johny Srouji, chefe da divisão que cria chipsets na Apple. Isso quer dizer que, quando a empresa decidiu criar o A11 Bionic, ainda não havia nenhuma conversa sobre inteligência artificial sendo processada diretamente em plataformas mobile.
Srouji afirma ainda que o novo A11 Bionic realiza até 600 bilhões de operações por segundo para o processamento de tempo real. A engine neural foi criada especificamente para rodar algoritmos de aprendizado e para suporte ao Face ID.
Fotos melhoradas
Enquanto a câmera do iPhone faz a captura da imagem, o chip A11 Bionic trabalha no reconhecimento do entorno e do ambiente na imagem da fotografia. Com o auxílio da GPU, o novo iPhone está apto a fazer processamento de imagens em tempo real.
Um recurso divertido utilizado para demonstrar o poder do chip é o rastreamento dos músculos da face, pela câmera e a transformação dos movimentos em Animojis (emojis animados em tempo real).
Eficiência Energética
O responsável pelos chips também explicou que processar Machine Learning e inteligência artificial em plataformas mobile é possível em qualquer CPU ou GPU mais avançada de hoje, ou mesmo através da nuvem, que é o caminho mais fácil, mas existe uma razão para ter núcleos dedicados a isso no A11 Bionic. “Para programação e processamento neural, implementar núcleos customizados exatamente para esse tipo de aplicação é muito mais eficiente do ponto de vista energético do que usar uma GPU…”, explicou Srouji.
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